Nem sempre o pôr do Sol é cheio de mistério e romance, sinónimo de romance ou, até, de redenção.
Alturas há em que nele se espelha uma dor que parece não ter fim, emergindo-me no ocaso de mim, do que sou e sinto.
Porém, há que acreditar que amanhã é um novo dia e, entre lágrimas quase nunca derramadas, descobrir o esboço do sorriso de quem, afinal, ainda acredita que, algures, além ou em mim, reside o amor e, com ele, a esperança num futuro mais risonho.
Assim, vagueio entre o Ocaso e a Aurora, tentando encontrar o rumo certo, qual navegante perdido no mar buscando a orientação celeste.
Encontrá-la-ei?
Rosália, 06/01/2009
Os meus cantinhos