... é quanto basta para dar voz à melodia silenciosa da minha dor.
De timbre e tom indefinidos, a harmonia surge num pranto lento e fugidio, que marca a minha face, o meu ser, os meus dias.
Com uma lágrima no rosto descubro a cegueira em que me deixei perder e a dor que rasga a minha alma.
Incolor, inodora mas com o paladar amargo de uma batalha perdida, de parte de uma vida não vivida.
Com uma lágrima no rosto, perde-se a melodia de uma canção que, quem sabe, poderia ter sido a mais bela...
Rosália, 13/10/2008
Os meus cantinhos