Este é o meu refúgio, o meu abrigo. Aqui espelho o meu eu, sob a forma dos meus pensamentos feitos palavras...
Terça-feira, 28 de Novembro de 2006
Sinto-te assim...

Quando as saudades apertam, dou-lhes voz num poema que me embala ao som de uma melodia ímpar.
Penso-te e sinto-te aqui.
Só nós dois num mar de serenidade e harmonia.
Quem dera.
Colibri (Pureza e Desejo)
Sabes que não sei muito mais
Do que aprendemos os dois
Em livros secretos
Tentámos fazer melhor
Como dois cristais cor de anil
Que se olham de frente e perfil
Pureza e desejo
E um toque de mão gentil
Quero ver se não respondes,
desta vez puxei por mim
Canto, voa
No bico de um colibri
Se quiseres fazer de conta
Que não viste como eu vi
O fogo que arde
No peito de um colibri
Cravejámos de ondas e sal
Não quisemos ver o areal
Deserto das cores
Com que pintámos amores
Não quero saber muito mais
Só quero saber se onde vais
Regressaste a ti?
Só quero ver-te feliz
Quero ver se não respondes,
Desta vez puxei por mim
Canto, voa
No bico de um colibri
Se quiseres fazer de conta
Que não viste como eu vi
O fogo que arde
No peito de um colibri
O fogo que arde
No peito de um colibri...
- Luís Represas -
Quarta-feira, 1 de Novembro de 2006
Por vós...

Às vezes, o Mundo parece demasiado pequeno para comportar toda a saudade... hoje e sempre.
Sinto a vossa falta.
Rosália 01/11/2006