Era assim que eu gostava de estar.
Perdida no teu abraço sem fim.
Perdida em ti.
Sem tempo, horas, minutos, segundos.
Apenas nós dois.
Sal e pimenta.
Quente e frio.
Vida e saudade.
Esperança.
O que faço?
Espero? Luto? Ou simplesmente desisto do que, não o sendo, poderia ter sido e assim evito sofrer uma vez mais?
Sinto-me perdida no meio de tudo e de todos os que me rodeiam, sem rumo nem vislumbre do mesmo no horizonte que se afigura cada vez mais longínquo.
Procuro-me. Não me encontro.
Estendo a minha mão, tentando alcançar-te. Quase te toco. Foges.
Tristeza. Angústia. Solidão com nome mas sem fim à vista.
Por entre as dúvidas, as incertezas e todos os "ses", espero.
Uma vez mais, um dia mais.
Até a razão superar a dor e surgir outro sinal de pontuação.
O ponto final.
De tudo.
Para sempre.
Rosália, 25/01/2007
Ao leme de um barco de uma vida que é a minha, tento encontrar uma luz que me guie para longe da escuridão que me envolve e na qual me perco um pouco mais a cada dia que passa.
Não quero desistir mas não ouso continuar.
Temo-te e ainda assim desejo-te.
Afasto-me desejando aproximar-me cada vez mais.
Repudio-te e no entanto a saudade queima o meu ser.
Não sei mais o que fazer.
Perco-me nova e repetidamente.
Até quando?
Rosália 18/01/2007
Perdida na memória de momentos idos, procuro alcançar o que um dia senti.
Procuro-te a ti.
No baú das minhas recordações, tento alcançar aquele azul de um céu de amizade pleno, reflectido no dourado das areias de carinho imensas, também espelhadas no branco dos castelos de nuvens de ternura idealizados.
No infinito de mim, perdi-me de ti.
Não sei se alguma vez mais te irei abraçar.
Rosália, 16/01/2007
Às vezes sinto-me assim, pequena e insignificante.
Quase sempre, luto por ter força e seguir em frente.
Agora, apetece-me baixar os braços e simplesmente desistir.
De quase tudo o que me rodeia.
De um coração partido.
Da incerteza.
De ti.
Rosália, 14/01/2007
Sinto-me assim, com uma mão-cheia de nada do tudo que és tu.
Perco-me por entre sentimentos e pensamentos que teimam em confundir o meu ser até à exaustão.
Desejo-te na querença egoísta da alma em atingir o ansiado equilíbrio.
Vagueio no limbo da incerteza constante dos dias.
Rosália, 07/01/2006
Ano Novo, Vida Nova, época de renovação e (re)começo, de fé e esperança no que há-de vir, pela perseverança de lutar pelo que mais queremos e desejamos alcançar, ainda que seja apenas a nossa própria alma.
Basta ouvir o coração.
Basta acreditar.
Rosália, 02/01/2007
Ascolta il tuo cuore
(Laura Pausini)
Ehi adesso come stai?
Tradita da una storia finita
E di fronte a te l'ennesima salita.
Un po' ti senti sola,
Nessuno che ti possa ascoltare,
Che divida con te i tuoi guai.
Mai! tu non mollare mai!
Rimani come sei,
Insegui il tuo destino,
Perché tutto il dolore che hai dentro
Non potrà mai cancellare il tuo cammino
E allora scoprirai
Che la storia di ogni nostro minuto
Appartiene soltanto a noi.
Ma se ancora resterai,
Persa senza una ragione
In un mare di perché
Dentro te ascolta il tuo cuore
E nel silenzio troverai le parole.
Chiudi gli occhi e poi tu lasciati andare,
Prova a arrivare dentro il pianeta del cuore
È difficile capire
Qual è la cosa giusta da fare
Se ti batte nella testa un'emozione.
L'orgoglio che ti piglia,
Le notti in cui il rimorso ti sveglia
Per la paura di sbagliare,
Ma se ti ritroverai
Senza stelle da seguire
Tu non rinunciare mai
Credi in te! Ascolta il tuo cuore!
Fai quel che dice anche se fa soffrire.
Chiudi gli occhi e poi tu lasciati andare,
Prova a volare oltre questo dolore.
Non ti ingannerai
Se ascolti il tuo cuore,
Apri le braccia fino quasi a toccare
Ogni mano, ogni speranza, ogni
sogno che vuoi
Perché poi ti porterà fino al cuore
di ognuno di noi.
Ogni volta, che non sai cosa fare,
Prova a volare, dentro il pianeta del cuore.
Tu tu prova a volare
Do do do dov'è il pianeta del cuore.
Tu tu tu dentro il pianeta del cuore
Os meus cantinhos