... sinto-me como se carregasse todo o peso do Mundo sobre os ombros, tais são as responsabilidades, as obrigações, as tarefas, os problemas, as doenças, os imprevistos, os...., as...., ...
E depois páro.
Reflicto.
... canso-me de tanto cansaço, mas sem ele a Vida não teria o mesmo gosto, pois então tudo seria fácil e, como tal, desprovido do gosto da Vitória sobre a Adversidade.
Sorrio.
Contemplo.
... é bom escrever assim. De improviso, do nada, sobre tudo.
Rosália, 11/03/2009
... tenho-me sentido posta à prova em quase todos os campos da minha vida, entre cartadas inesperadas do destino e golpes profundos e dolorosos por parte de quem tinha por pessoas de bem, queridas e por quem tudo fiz (faria mesmo...)...
... sinto-me imersa num remoinho imenso, como se à beira-mar estivesse e uma onda me tivesse derrubado, puxando-me para o oceano e enredando-me sucessivamente em correntes opostas, fortes, dominadoras, sobejamente esmagadoras, sugando-me todo o ar dos pulmões e lutando por roubar a vida que ainda tenho em mim.
... a vontade de escrever sumiu-se, como se denunciando também a parca vontade de lutar que, embora esbatida, ainda vai persistindo, tal como eu.
... conheci o pior de quem em tempos confiei e o melhor de quem, apesar de tudo o mais, não o esperava.
... a expressão "viver é aprender" ganhou novo sentido, novas cores e, mesmo nos cinzentos-chumbo dos meus dias, não esqueço o sol que, creio (como se da salvação se tratasse), voltará certamente a brilhar.
Haja fé!
Até lá...
Rosália, 06/03/2009
Os meus cantinhos