Compreendo que situações como a do Ratinho ou do Dinis ou de outras crianças que sofrem de doenças raras e incuráveis são assustadoras e impressionam muitos de nós, maioritariamente pais, tios, avós... até mesmo aos que não têm crianças na sua família. Compreendo mesmo muito bem, especialmente porque também eu já perdi um filho por malformações (nos primeiros meses e espontaneamente, há já alguns anos atrás... embora doa como se tivesse sido ontem).
O que me custa a aceitar e até mesmo a entender é como é possível que ainda haja tanta, mas tanta gente a "enfiar a cabeça na areia", a fazer de conta que não vê ou não percebe, a passar ao lado... a não ajudar! Isso é que me faz mesmo uma impressão dos diabos!
*Nota: Este comentário é geral e não particular, ok? Reflecte a luta de já alguns meses na divulgação do Ratinho e da sua doença e a assustadora escassez de respostas, hoje muito relembrada a propósito da entrevista à Mamã do Ratinho no programa Praça da Alegria, na RTP 1.
Rosália, 06/05/2010
O Dia da Mãe não é só hoje, nem amanhã...
Todos os dias te trago no coração, mesmo passados quase onze anos sobre o último dia em que te vi, te beijei e te disse ao ouvido quanto te amava.
Para ti, minha Mãe, onde quer que estejas, um sorriso por entre a chuva que me cai dos olhos, uma prece e, acima de tudo, o orgulho em ser tua filha.
Tenho muitas saudades tuas...
Rosália, 02/05/2010
Os meus cantinhos