Este é o meu refúgio, o meu abrigo. Aqui espelho o meu eu, sob a forma dos meus pensamentos feitos palavras...
Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
Nestes últimos tempos...
A escrita, ao contrário da vida, tem andado parada... demasiado, para quem, como eu, tanto gosta de se perder entre palavras e pensamentos, esquissos de ficção ou relatos de uma realidade nem sempre risonha, mas que é, afinal, a minha.
Por vezes, sinto falta daquele ímpeto imediato que me conduz por entre caracteres sem que qualquer obstáculo se me depare; daquela força (ainda que imaginária, apenas sonhada e não de facto sentida) que me transporta além do ser físico, fazendo transbordar toda a emoção, tantas vezes imensa e incomportável para a alma que, pela escrita, se permite extravasar...
Contudo, nestes últimos tempos, a vida, ao contrário da escrita, tem imperado e feito sentir o seu ritmo (que nem sempre se coaduna com tudo quanto gostamos de fazer...), o que, diga-se em abono da verdade, tem tido mais de bom do que de mau (felizmente!).
À muito boa (por que não excelente?) leitura* que me tem acompanhado as noites, com a qual fui generosamente agraciada pelo meu aniversário, juntam-se os meus quatro patinhas e respectivas reguilices e, apesar de um problema de saúde um bocadinho aborrecido (mas que há-de passar, pois não é mais teimoso do que eu), não dispenso por nada a companhia dos meus Amigos (aqueles que, independentemente da distância, trago sempre no coração e que também marcam quem sou) e, claro, do meu Amor.
E é para eles, para este Amor que tudo e tanto tem feito por mim e para os Amigos que fazem de mim o que sou, que aqui deixo a música de uma letra que me emociona, não só pelo abraço mas porque, tal como vós, também me aquece sempre o coração!
Rosália, 27/11/2009
* Tema para um novo post... em breve.
Abraça-me Bem
Mafalda Veiga
Levantas o teu corpo cansado do chão.
Afasta esse peso que te esmaga o coração.
Abres uma janela e pergunta-te quem és.
Respiras mais fundo e enfrentas o mundo de pé.
Eu venho de tão longe e procuro há mil anos por ti.
Estendo a minha mão até te sentir.
Não sabemos nado do que somos nós.
Mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós.
Abraça-me bem.
Procuras cá dentro onde me escondi.
E eu tenho medo, confesso, de dar.
O mundo onde guardo tudo
o que mais quis salvar.
Tu dizes que não há outra forma de ficarmos perto.
Não há como saber se o caminho é o certo.
Só pode voar quem arriscar cair.
Só se pode dar quem arriscar sentir.
Abraça-me bem.
De
Raquel a 29 de Janeiro de 2010 às 10:45
Gosto do que escreves...
De
aflores a 28 de Novembro de 2009 às 21:41
Aqui vai um GRANDE ABRAÇO do amigo do Nuorte ;)
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