Este é o meu refúgio, o meu abrigo. Aqui espelho o meu eu, sob a forma dos meus pensamentos feitos palavras...
Terça-feira, 22 de Maio de 2007
Num leve bater de asas...

Também eu espero pelo dia em que as minhas asas se libertem do casulo em que me encerro no medo de sofrer ainda mais.
Por entre a chuva que cai dentro de mim, olho o horizonte reflectido no espelho à minha frente.
Vejo tudo o que me rodeia.
Nâo me vejo a mim.
Terá cessado, enfim, a minha existência?
Rosália, 22/05/2007
De
aflores a 25 de Maio de 2007 às 21:57
Por estas bandas também chove, mas isso é sinónimo que a Feira do Livro já começou :):)...brincalhão como sempre, este teu amigo do Norte que te manda um beijinho ;)
Num leve bater de asas eu digo-te que Não. Não cessou enfim a tua existência, porque ela de momento existe para me confortar a alma quando vem o silêncio. Esse medo de sofrer ao sair desse casulo é compreensível, fácil de entender. Ao sair do casulo é preciso voar, abrir as asas, mas para quem não voou ainda o medo de cair no abismo é grande. Se vires bem entre a chuva que cai há uma mão pronta a segurar-te caso entres na vertigem da escuridão. Ela segurar-te-á para que não caias : essa mão é a minha amizade. Vês tudo o que te rodeia, mas secalhar não te vês a ti porque eu vou tentando de todas as formas redesenhar-te, para que nos teus traços possa transformar a dor em alegria, o rosto pálido em sorrisos, o simples respirar numa viagem aos confins das árvores, com o vento no rosto, para te dizer que ainda fazes falta no mundo. Num leve bater de asas eu grito bem alto sem falar, para que me oiças: Não estás sozinha.* beijinhos doces do arco-íris***
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