O que faço?
Espero? Luto? Ou simplesmente desisto do que, não o sendo, poderia ter sido e assim evito sofrer uma vez mais?
Sinto-me perdida no meio de tudo e de todos os que me rodeiam, sem rumo nem vislumbre do mesmo no horizonte que se afigura cada vez mais longínquo.
Procuro-me. Não me encontro.
Estendo a minha mão, tentando alcançar-te. Quase te toco. Foges.
Tristeza. Angústia. Solidão com nome mas sem fim à vista.
Por entre as dúvidas, as incertezas e todos os "ses", espero.
Uma vez mais, um dia mais.
Até a razão superar a dor e surgir outro sinal de pontuação.
O ponto final.
De tudo.
Para sempre.
Rosália, 25/01/2007
Os meus cantinhos