Fez ontem um mês que entraste neste mundo e mudaste a nossa vida para sempre. Fizeste-me sentir minúscula perante ti, grande e desajeitada, insignificante até. Quando te vi, meros quinze dias depois, a insegurança em pegar-te foi algo que me afligiu e marcou. Tive tanto medo de te magoar ou deixar cair... Então, quando a tua mãe te colocou nos meus braços... Inundaste o meu coração com o amor mais puro, terno e sentido, num turbilhão de sentimentos que me firzeram (e ainda fazem) oscilar entre o sorriso e a emoção mal contida numa lágrima fugidia.
Meu pequeno grande homem, olho-te nesta fotografia, com pouco mais de 24 horas de vida e sinto que contemplo o milagre da vida, tão belo quanto inexplicável na sua mais pura essência.
Sei que, em breve, te terei de novo nos meus braços e mal posso esperar por esse momento, para apreciar como cresceste desde então, para te sentir, para te falar e ver-te sorrir, olhar para mim e brincar com a chucha ou agarrar os meus dedos.
Até lá... Aqui fica um bocadinho de ti, porque afinal quero que todos saibam que és tu, minha doçura, uma das poucas pessoas (as outras sabem quem são) que fazem o meu coração bater mais forte, sorrir e cantar quando as olho, as sinto, as oiço...
Adoro-te João Miguel!
Rosália
Os meus cantinhos