Este é o meu refúgio, o meu abrigo. Aqui espelho o meu eu, sob a forma dos meus pensamentos feitos palavras...
Segunda-feira, 11 de Abril de 2005
Pequeno grande homem...
A medo, deixei que a tua mãe passasse o teu pequeno corpo para os meus braços... Senti-me insegura, como se um gesto descuidado da minha parte pudesse colocar a tua existência em risco. Afinal, a tua cabeça cabe na palma da minha mão! Acalmei-me e recebi-te com imenso carinho e amor, naquele que, para mim, foi um momento mágico e indescritível. Ao olhar para duas semanas e cinco dias de vida, ali, junto a mim, senti-me perante o milagre maior de uma vida, a essência mais pura do ser humano, e senti-me pequena, minúscula até, perante este mundo que é uma eterna renovação.
Aninhaste-te de encontro ao meu corpo, entrelaçaste as mãos e tiraste a chucha. Sozinho. Sem ajuda. Abriste os olhitos ensonados e ficaste a olhar para mim, muito sério, como se pensasses "de onde é que eu conheço esta chata que está para aqui a babar-se para cima de mim e a dizer-me coisas tolas? Esta voz não me é estranha!". Sorri e tu foste atrás, presenteando-me com um sorriso lindo, cheio de ti.
Falei contigo e disse-te inúmeras coisas que agora já não recordo. O teu sorriso emocionou-me até as lágrimas começarem a espreitar, o que tornou a acontecer quando te aninhaste ainda mais e partiste para o mundo dos sonhos. Embalei-te um pouco mais e beijei-te a cabeça. Que cheirinho a bebé tão bom! Apeteceu-me ficar assim por muito mais tempo... A tua mãe reclamou o teu regresso ao seio materno e devolvi-te, olhando-te maravilhada.
Uma tranquilidade inesperada invadiu-me, como se a simples contemplação do teu ser resolvesse todos os males e fosse a resposta a todas as questões. Senti-me calma, serena, tranquila, emocionada.
Pouco antes de te deixar e regressar a casa, a tua mãe quase me fez chorar. Contigo ao colo, virado para mim, falou por ti: "Tia Rosália, preciso de uma pima pa bincar comigo!"
Eu sei, meu querido. Talvez em breve... Não há nada que mais deseje!
Até lá, acho que vou aproveitar e usufruir do estatuto de tia (mesmo "emprestada") e "estragar-te" com todos os mimos.
Adoro-te meu pequenino... grande no meu coração e no meu amor por ti!
Rosália
De
angelis a 13 de Abril de 2005 às 18:58
Vá lá amiga
desta vez fui mesmo apanhada e por arrasto vens comigo
temos que nos unir no feminino e mostrarmos o que valemos na blogosfera
este é um desafio exclusivamente feminino
vamos a isso.
Passa pelo meu blog
eu também fui apanhada :))))
Não me deixes ficar mal
hehehehe
e como não poderia deixar de ser, aqui o tio emprestado tinha de dar um nome ao sobrinho.
o meu sobrinho é o bolachinhas por ter aquelas bochechas assim bonitas.
e claro que o filhote tinha de ser bonito, afinal foi concebido por dois anjos de pessoas, a sua mamã e o seu papá, ou seja a pestinha e o ( ainda não arranjei alcunha para o papá ).
comigo também pode sempre contar, mas não digam isso à mamã :)
De
aflores a 11 de Abril de 2005 às 12:53
Esta tia ainda vai dar que falar e encher de miminhos o "sobrinho":):)Que delícia.
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