Como postei há alguns dias, 2011 chegou pleno de ideias e de novos projectos (alguns que se vão concretizando devagar, devagarinho, mas vão andando...), todos eles muito queridos e para os quais trabalho (ou melhor, trabalhamos) arduamente todos os dias. De facto, os dias cá em casa têm uma média de 20 horas de duração há já algumas semanas.
A única coisa que me aborrece e com a qual estou a ter uma tremenda dificuldade em lidar é ter passado de uma situação de sufoco, em termos profissionais, em que todos os dias o volume de trabalho era tão grande que parecia quase impossível dar conta de tudo quanto tinha para fazer, para outra de completo tédio, de um vazio absoluto, sendo o horário de trabalho preenchido com absolutamente... nada!
Um dia, tudo bem, até dá para "descansar" de tantas tarefas finalmente resolvidas. Dois, é aborrecido mas vai-se levando. Agora, estamos a falar de uma situação que se arrasta há já algumas semanas... e não parece ter fim. As tarefas são cada vez menores e mais escassas, isto quando as há.
Cá fora, na vida real, avolumam-se os projectos a concretizar, as responsabilidades, as necessidades de um tempo que existe mas é roubado pelo vazio e, simultaneamente, pela imposição da obrigação em cumprir a jornada de oito horas diárias, sem apelo nem agravo, porque o final do mês é escasso mas ainda muito preciso (e dado o panorama geral - cada vez menos animador - também precioso).
Como disse acima, tenho uma imensa dificuldade em lidar com esta situação... e a cada dia que passa a mesma agrava-se.
Que fazer? Sugestões aceitam-se!
Para começar bem o ano, nada como dedicar parte do fim-de-semana às belas das limpezas e arrumações. Diga-se, em abono da verdade, que este é daqueles tópicos que eu até dispenso (especialmente quando, como ontem, a chuva se vai embora e até temos direito a uma bela tarde de sol). Sei que é preciso fazê-las (nada mais óbvio!), mas paciência e vontade para as ditas é que é difícil, muito difícil mesmo...
Agora, quando se tem a sorte de se ter alguém ao lado com quem se trabalha cada vez melhor em equipa e que até sabe fazer as coisas melhor do que eu, os resultados só podem ser incríveis. Foi assim que, num espaço de poucas horas, o meu quarto se transformou e, de escuro, bolorento (e a começar a cheirar a mofo por causa da malfadada humidade que não nos dá tréguas...) e atravancado de tralhas, passou a limpo (olha, afinal a parede até é branca...), arejado e muito catita! Que orgulho!
Apenas uma nota: Senhores fabricantes de produtos de limpeza - Que tal inventarem um produto para limpeza profunda com lixívia mas sem o cheiro e os vapores tóxicos inerentes à dita? Para quem, como eu, não consegue respirar normalmente (ou seja, pelo nariz), estas aventuras de limpezas são um bocado complicadas, sabem? Fui expulsa do meu próprio quarto por não aguentar os vapores da dita e quase me dar uma coisinha má! A limpeza ia, portanto, sendo mesmo completa... O quarto e eu! Livra!
Outro saldo positivo: Descobri três quadros dos quais não me lembrava, de todo, do paradeiro (afinal, estavam em cima do roupeiro) desde as mudanças do último Verão, dois dos quais feitos aqui pela je e que em breve poderão apreciar no meu outro cantinho :-). Passem por aqui, por lá, mas passem... sempre. E já agora, digam de vossa justiça.
Também andam em limpezas?
Boa semana!
Rosália.
... mas, por aqui, o Novo Ano não se assusta com facilidade!
Adivinham-se novos projectos e emoções!
Curiosos? Também eu :-), pelos resultados!
Rosália.
Os meus cantinhos